Conversando com Júlia - O que as mulheres querem dos homens

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Como vocês já sabem, Júlia Namoradeira é minha amiga e conselheira. Na verdade, ela mais ouve do que fala, se é que você me entende. No outro post eu fiz uma breve apresentação (coisas de anfitriã), mas hoje Júlia vai abrir seu coração.


"Olá! Sou Júlia. Tenho 36 anos, sou extrovertida, apaixonada pela Criação de Deus (inclusive os seres humanos) e sonhadora. Sonho com muitas coisas: um mundo um pouquinho mais justo (já que sei que bom, bom mesmo, não vai ficar), a cura do Alzheimer (já que por genética possivelmente terei) e encontrar a minha alma gêmea.

Hoje estou passando pela crise dos 30 e tenho certeza de que ela só vai passar quando eu chegar aos 40 e começar tudo de novo. Sei lá, são tantas questões, affff! Estou ficando mais velha, ainda solteira e sem perspectivas otimistas sob este ponto de vista. Sei que na minha idade não é muito fácil encontrar um homem disponível e que tenha as qualidades necessárias para a manutenção da relação. Aliás, não tem sido fácil nem achar um homem. Ops!

Estou cheia de manias, ranzinza e sem paciência, e tudo isso só vai piorando com o avançar da idade. Por isso, em parceria com algumas amigas compilei alguns “detalhes” que um homem deverá ter para tornar-se um possível pretendente:

Você acha que estou sendo exigente? Tá, estou brincando com tudo isso, viu? (mas, pensando bem, um botãozinho para desligá-lo de vez em quando seria até interessante...). Converso muito com amigas que estão passando pelo mesmo que eu e, tirando o 1º mandamento acima, tudo o mais é negociável (ôôôhhh!!! Deixa o 2º também para “limpar a vista”, né?). Entendi que também sou esquisita, cheia de manias, ranzinza (estou repetindo tudo o que já disse para lembrar, tá? É de propósito!) e não dou muito espaço para ninguém adentrar no meu submundo emocional (nem imaginem o que tem lá...).

As mulheres contemporâneas são muuuuuito diferentes daquelas de tempos atrás. Hoje não dispomos de tempo para apreciar uma refeição, pois já saímos derramando o café na blusa por estar correndo para o trabalho. Não desfrutamos de relações REAIS, pois o VIRTUAL tomou conta da nossa vida prática e ainda sana aquela dorzinha distaaaaante na consciência por não ter ligado ou visitado um amigo que está mal, pois ele recebeu uma breve mensagem sua no facebook dizendo “lembrei de você, mas ando com o tempo meio apertado. Ligo depois!”.

Tudo isso é como um amigo meu diz: “Pede pra morrer!”, pois não dá para continuarmos a substituir as nossas necessidades reais (física, espiritual, emocional) e nos enganarmos dizendo que está tudo bem. Gente, não estou dizendo que a pós-modernidade (ou hiper modernidade, como alguns dizem) não presta completamente. Mas, temo pelo caminho que estamos trilhando e ensinando aos nossos filhos e filhos. A necessidade de pararmos para pensar no que estamos fazendo de nossas vidas é imprescindível. Acredite, vale à pena fazer isso!

Esse desabafo todo é porque estou cansada de ver as pessoas na rua feito loucas, correndo de um lado para o outro e sendo engolidas por sua falta de tempo (às vezes elas nem sequer dão bom dia, pois estão com o pensamento distaaaaaante). Quanto ao homem ideal (pra mim), continuarei procurando. Se achar, aviso a vocês (sem fornecer o endereço, né amiga, pois a concorrência tá grande!). Mas se não achar, continuarei como hoje: repleta de amigos e filhos espirituais e cheia de histórias pra contar. Isso também está muito bom!

Amei o desabafo! Espero que também tenham gostado. Se tiverem um tempinho, deixem um comentário logo abaixo para compartilharmos ideias.
Uma bitoca no olho e até a próxima conversa."

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